O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Maranhão, Prof. Raimundo Oliveira esteve Programa “Hora D”, onde esclareceu os procedimentos e a luta dos educadores que têm direito aos recursos dos precatórios estaduais. Os valores corrigidos chegam a 4 bilhões e deste montante 60% deverão ser repassados aos professores e 40% para investimentos em Educação no Estado.
Oliveira afirmou categoricamente que é preciso haver resguardo jurídico e os educadores que trabalharam entre 1998 a 2006, filiados ou não, devem procurar o Sinproesemma imediatamente. Leia os principais pontos da entrevista ou se preferir assista na integra aqui no Site do Carlos Leen.
4 bilhões
“São recursos da educação pública do Maranhão. Estamos falando só dos precatórios do FUNDEF estadual. Desse valor de 4 bilhões, 40% é para o Estado e a Secretária de Educação investir e 60% são para os professores sejam eles aposentados ou na ativa, ou contratados que trabalharam na época ou seus herdeiros, enfim, um recurso para o bolso do professor e para a Educação Pública que precisa ser muito bem aproveitado. ”
Campanha de Mobilização
“Estamos tendo o cuidado de chamar nossa categoria e dizer que se faz necessário que os colegas estejam atentos (...). Nós não podemos abrir mão desse direito que é de todos, mas principalmente dos que trabalharam a época e por isso estamos fazendo essa grande campanha de chamar nossos trabalhadores da Educação para assinar o contrato advocatício dos precatórios do FUNDEF estadual. ”
Resguardo jurídico
“Nós precisamos nos resguardar juridicamente. Governo nenhum fará nada de graça. Firmar este contrato advocatício significa garantir que 60% virá para o bolso do professor de forma correta. ”
Sinproesemma
"É o sindicato que representa os trabalhadores em Educação. Não vamos cair em golpe. Há oportunistas de plantão. O colega professor, seja ele associado ou não, precisa entender que é o Sinproesemma que possui a legitimidade de representar os trabalhadores em Educação do Maranhão, em especial os professores (as)."
Caso da Bahia
“Na Bahia, o governador a época não pagou de forma correta. Os colegas de lá estão protestando e não queremos que isso aconteça no Maranhão. Queremos o compromisso do Governo do Estado para com os trabalhadores da Educação e que os colegas recebam de forma correta. ”
Fortalecimento
"Não há antecipação de honorários ou qualquer pagamento antecipado. É uma ação de êxito. O Vice-governador e secretário de educação, atual governador interino, inclusive já anunciou e assim o fez porque o Sindicato fez essa grande campanha na rua (...) e não ficaremos de fora. Estamos chamando os colegas para o participar e vamos nos fortalecer."
Veja abaixo entrevista na integra: