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A Câmara Municipal de Imperatriz votou, na manhã desta quinta (13), pela revogação da lei e do decreto que regulamentavam o serviço de estacionamento rotativo na cidade, conhecido como Zona Azul.
Com a decisão, o sistema deixa de existir, e a mobilidade urbana entra em pauta para futuras soluções.
O Presidente do Legislativo, vereador Adhemar Freitas Jr., destacou a importância do debate sobre novas formas de organização do trânsito. "Precisamos de um modelo mais justo e eficiente", afirmou ele.
A vereadora Raymara Lima (PSD), líder do governo Rildo Amaral na Câmara e relatora do projeto, discursou na tribuna antes da votação, criticando a forma como a Zona Azul foi implantada. Segundo ela, o serviço foi imposto à população sem respeitar os trâmites legislativos necessários.
Raymara também revelou detalhes preocupantes sobre a gestão da concessão. Segundo a vereadora, a empresa Alcabox, responsável pelo serviço, enviava à antiga Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (Setran) os dados dos usuários que recebiam três notificações por não pagamento do estacionamento.
No entanto, essas notificações não eram convertidas em multas, e a prefeitura acabava arcando com os valores não pagos pelos inadimplentes, recebendo menos do que os 10% estipulados na concessão.
Com a aprovação da matéria, o projeto segue para sanção do prefeito Rildo Amaral (PP), que durante a campanha prometeu extinguir a Zona Azul.
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