O Centro de Ensino Dorgival Pinheiro de Sousa, um dos colégios mais tradicionais de Imperatriz, está prestes a mudar de rumo.
Pertencente ao município, o prédio foi cedido ao Estado por muitos anos para a manutenção do ensino médio. Em 2016, quase se transformou em um Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), mantendo o nome e suas características originais, mas, em um decisão inesperada, a ideia foi barrada.
Agora, o município solicita a devolução do espaço e planeja utilizá-lo para um novo Centro Administrativo, o que economizará milhões aos cofres públicos em alugueis e outras despesas.
A novidade caiu como uma bomba no meio escolar. Rumores surgiram a circular: alunos desalojados, professores ao léu, o ensino público ameaçado.
Mas, como nem tudo é o que parece, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) tratou de esclarecer os fatos. Em nota informou que o prédio, com suas 32 salas, vinha operando com apenas sete turmas no turno matutino e cinco no vespertino. Um uso limitado para uma estrutura tão grande.
Sem falar nas condições estruturais que não estavam nada boas.
A Unidade Regional de Educação (URE) de Imperatriz assumiu a responsabilidade de prestar esclarecimentos e redistribuir os estudantes para escolas próximas. A SEDUC garantiu que nenhum aluno será prejudicado ou professor ficará sem sala de aula.
O velho Dorgival pode estar de mudança, mas sua história segue viva, escrita nas lembranças de quem por lá passou e em sua farta documentação produzida.
Quem sabe, a exemplo do Amaral Raposo, ele não retorne em breve em um novo prédio.