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Número de mortos após queda de ponte sobe para quatro; 13 estão desaparecidos

As buscas foram suspensas após mergulhadores identificarem que dois caminhões que caíram carregavam ácido sulfúrico, o que contaminou a água. Os órgãos públicos locais pediram à população que evite contato com a água do rio Tocantins nesta região.

Por: Carlos Leen
24/12/2024 às 12h27
Número de mortos após queda de ponte sobe para quatro; 13 estão desaparecidos
Imagem mostra a ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira, que cedeu; o equipamento liga Aguiarnopólis (TO) e Estreito (MA) - Reprodução/ Vshenrique no Instagram

Subiu para quatro o número de mortos confirmados após a ponte Juscelino Kubitschek, que liga os estados do Tocantins e do Maranhão, ceder na tarde deste domingo (22).

Por volta das 6h40 desta terça-feira (24) foi localizado o corpo de Lorrane Cidronio de Jesus, 11. Ela estava com os avós em um caminhão carregado de portas de MDF na hora do acidente.

O corpo de Kecio Francisco Santos Lopes, 42, foi localizado por volta das 9h. Ele era o motorista do caminhão de defensivos agrícolas que despencou quando a ponte cedeu.

A quarta morte confirmada foi de a Andreia Maria de Sousa, 45, motorista do caminhão com ácido sulfúrico. O corpo foi localizado por volta de 11h20.

No domingo, os bombeiros já haviam confirmado a morte de Lorena Ribeiro Rodrigues, 25, moradora de Aguiarnópolis. Um homem de 36 anos foi resgatado com vida no mesmo dia.

Ao menos 13 pessoas seguem desaparecidos após o acidente, incluindo duas crianças. Os bombeiros do Tocantins e Maranhão seguem com os trabalhos de buscas.

A ponte fica entre os municípios de Aguiarnópolis (TO), no Tocantins, e Estreito, no Maranhão, e foi construída sobre o rio Tocantins. Os carros, motos e caminhões caíram na água e submergiram. As buscas foram suspensas na noite de domingo após mergulhadores identificarem que dois caminhões que caíram carregavam ácido sulfúrico, o que contaminou a água. Os órgãos públicos locais pediram à população que evite contato com a água do rio Tocantins nesta região.

Além dos caminhões que transportavam ácido sulfúrico, um transportava defensivos agrícolas e outro carregava placas de MDF, material feito com fibras de madeira e resina sintética.

Por João Pedro Pitombo, via Folha de SP

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