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O invisível diretor do DNIT e a tragédia anunciada em Estreito

No Maranhão, uma tragédia que poderia ter sido evitada agora ocupa as manchetes. A queda da ponte em Estreito torna-se um colapso estrutural e o reflexo de uma ausência ensurdecedora do atual diretor do DNIT, João Marcelo.

Por: Carlos Leen
23/12/2024 às 08h57 Atualizada em 02/01/2025 às 17h09
O invisível diretor do DNIT e a tragédia anunciada em Estreito

No Maranhão, uma tragédia que poderia ter sido evitada agora ocupa as manchetes.

A queda da ponte em Estreito torna-se um colapso estrutural e o reflexo de uma ausência ensurdecedora do atual diretor do DNIT, João Marcelo.

O invisível superintendente que deveria guiar com firmeza e presença, até então parecia ter optado por um manto de anonimato.

É curioso, quase surreal. Durante meses, moradores, motoristas e líderes comunitários alertaram sobre os riscos iminentes.

Agora, com caminhões tombados no leito do Rio Tocantins e produtos tóxicos ameaçando a população, as consequências são inegáveis. A CAEMA precisou interromper o fornecimento de água em Imperatriz, agravando o drama das famílias que dependem desse recurso

Em um comunicado recente, a autarquia maranhense afirmou que a responsabilidade pela manutenção da ponte é da superintendência do Tocantins.

Contudo, para a população impactada, a divisão de responsabilidades burocráticas pouco importa. O que se espera é ação coordenada e imediata para evitar tragédias como essa.

Talvez o verdadeiro desastre não esteja apenas na queda da ponte, mas na invisibilidade de quem deveria liderar.

Em tempos em que informação e transparência são fundamentais, essa ausência soa como descaso.

O Rio Tocantins, testemunha e vítima, clama por soluções. E a população, mais uma vez, precisa arcar com o peso de lideranças que permanecem na contramão.

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