O dia 13 de novembro reservou para a eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão uma reviravolta digna de um bom drama político. Em vez de uma vitória clara para a presidente Iracema Vale, o inesperado se manifestou na forma de um empate.
O resultado final foi 21 x 21.
Othelino Neto, com quem muitos contavam apenas como coadjuvante, emergiu agora como um possível protagonista, capaz de desestabilizar a lógica do favoritismo.
Com o empate, os olhos se voltam para o segundo turno, no qual até as alianças mais sólidas podem ser rediscutidas. As articulações ganham intensidade nos bastidores, e as especulações de uma vitória de Othelino — se vier a se concretizar — representarão um verdadeiro plot twist para o grupo de Iracema Vale e para os planos do governador Carlos Brandão.
No centro dessa disputa, o voto secreto torna o cenário ainda mais complexo e, ao mesmo tempo, arriscado. Parlamentares têm agora uma nova oportunidade de agir em sigilo, movimentando peças no tabuleiro sem que suas intenções fiquem explícitas. Os bastidores fervilham, as negociações se intensificam, e o suspense está instaurado.
A cena final desta disputa ainda não foi escrita. Em breve, saberemos quem terá o papel principal na narrativa do poder maranhense. A seguir, cenas do próximo capítulo.