Recentemente, mergulhei nas páginas de "Woody Allen, Uma Autobiografia", um livro que encontrei na Estante Virtual por modestos 11 reais.
O valor irrisório para uma obra tão rica reflete talvez uma mistura de ignorância e desprezo que o cineasta tem enfrentado nos últimos anos.
Conversando com alguns ex-alunos, rapidamente concordamos sobre a qualidade inigualável de seus filmes filme.
De "A Rosa Púrpura do Cairo" a "Meia-Noite em Paris", cada obra é um convite a revisitar a mente complexa e criativa de um dos maiores diretores de cinema.
E fica a dica: se você puder, veja todos os filmes de Woody Allen, e se já viu, reveja-os.
Esta autobiografia é mais do que um relato de sua carreira cinematográfica. Allen nos conduz através de sua vida, destrinchando os momentos marcantes e, muitas vezes, conturbados.
Ele expõe suas memórias com uma escrita envolvente e perspicaz, proporcionando ao leitor uma visão íntima de suas conquistas e fracassos.
Parte do livro é dedicada à sua defesa contra as acusações e polêmicas que mancharam sua trajetória, oferecendo seu ponto de vista sobre questões que ainda ressoam no imaginário público.
Mesmo para aqueles que não são fãs fervorosos de Woody Allen, a leitura de sua autobiografia é uma experiência enriquecedora.
Ela revela a complexidade de um homem cuja genialidade artística é inegável, uma obra que merece ser lida e apreciada, um testemunho de um gênio urbano e neurótico que continua a fascinar e intrigar.
E, quem sabe, ao terminar a leitura, você possa se sentir inspirado a ver (ou rever) os filmes desse diretor icônico com um (novo) olhar, compreendendo as nuances e influências que moldaram sua vasta obra cinematográfica.
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Sou Podcaster e jornalista. Escrevo em meu site www.carlosleen.com.br (desde 2008). Escritor, autor de milhares de artigos e matérias, além do livro “O Estreito Desenvolvimento: História dos Conflitos Socioambientais da Barragem”, fui membro do Conselho Estadual de Cultural no segmento Patrimônio Cultural. Atualmente sou corrrespondente do Jornal o Imparcial e faço parte da diretoria da Casa das Artes como membro-fundador.
