Edilázio Júnior, presidente estadual do Partido Social Democrático (PSD) e genro da desembargadora Nelma Sarney, enfrenta sérias restrições após ser implicado na Operação 18 Minutos, que investiga um esquema de fraude bilionária envolvendo o Banco do Nordeste.
O suplente de deputado, agora sob monitoramento eletrônico, foi proibido de frequentar eventos de campanha dos candidatos em São Luís e Imperatriz, Eduardo Braide e Josivaldo Jotapê, respectivamente.
A Operação 18 Minutos, conduzida por órgãos de controle e investigação, apura um esquema que teria causado um prejuízo de R$ 14 milhões ao Banco do Nordeste.
Em um dos casos mais alarmantes, um alvará judicial de R$ 14 milhões foi liberado em apenas 15 minutos após a ordem do juiz.
As investigações apontam para a participação de 14 advogados e políticos na organização criminosa, além de magistrados e servidores do Tribunal de Justiça do Maranhão. A operação revelou que, além dos ganhos ilícitos, havia um conluio para dividir os valores obtidos das decisões fraudulentas entre os envolvidos, incluindo magistrados.
Edilázio Júnior foi obrigado a utilizar uma tornozeleira eletrônica e está proibido de se aproximar de outros investigados, o que inclui eventos de campanha onde esses políticos possam estar presentes.
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