Prefeitura é contra a regularização, mas motociclistas de aplicativo intensificam protestoss

Na manhã desta terça-feira (28), o plenário da Câmara Municipal de Imperatriz foi tomado por trabalhadores de moto Uber. Eles reivindicam a regularização do serviço de transporte de passageiros e a liberação das motos apreendidas pela Prefeitura.

A atividade, atualmente considerada ilegal por falta de regulamentação, tem gerado intensos debates entre os motociclistas, a Prefeitura e os vereadores da cidade.

Os motociclistas argumentam que a regulamentação é essencial para garantir a legalidade e a segurança do serviço, beneficiando tanto os trabalhadores quanto os usuários. Representantes dos motociclistas compareceram à Câmara Municipal para solicitar que os vereadores discutam e promovam a regulamentação do transporte de passageiros por motociclistas de aplicativo.

No entanto, o prefeito Assis Ramos declarou categoricamente que não tem interesse em regulamentar o serviço. Esta postura intrasigente do Poder Executivo contrasta com as demandas dos motociclistas, que continuam a pressionar pelo reconhecimento legal da sua atividade.

"Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura", cita um dos motociclistas, utilizando um adágio popular para enfatizar que a luta pela regulamentação não é novidade. Ele relembra que os serviços de taxi lotação e mototáxi enfrentaram longas batalhas antes de serem regulamentados em Imperatriz. "Essas categorias não tiveram a regulamentação de graça ou de forma simples. Todas lutaram pelo seu espaço, e agora é a nossa vez", afirma.

Os mototaxistas, já regulamentados, manifestam-se contra a legalização dos motociclistas de aplicativo, temendo concorrência desleal. Mesmo assim, os trabalhadores do aplicativo estão determinados a continuar suas mobilizações e esforços para conseguir a regularização.

Os próximos passos dependem da resposta do poder legislativo

A comunidade de Imperatriz aguarda com expectativa as próximas movimentações, enquanto o impasse se desenrola na arena política da cidade.

Ver. Carlos Hermes é a favor da regulamentação mas até agora não há nenhum projeto para a mesma.