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Há esperança para o combate a criminalidade em Imperatriz

A resposta pode ser encontrada em uma palavra: tecnologia. E em tempos de eleições a questão da segurança merece uma abordagem séria. O cenário atual não é dos melhores. 

Por: Carlos Leen
12/03/2024 às 09h07 Atualizada em 28/03/2024 às 11h23
Há esperança para o combate a criminalidade em Imperatriz
A chave, segundo especialistas, reside na utilização inteligente da ciência e dos dados. 

Quando o então Governador Flávio Dino implementou o programa “Pacto pela Paz”, a segurança pública do Maranhão experimentou queda dos índices de violência em suas maiores cidades. 

Entre elas, São Luís, que saiu da lista das 100 mais perigosas do Mundo. Mas como isso foi possível?

A resposta pode ser encontrada em uma palavra: tecnologia. E em tempos de eleições a questão da segurança merece uma abordagem séria. O cenário atual não é dos melhores. 

Não se trata apenas de aumentar o policiamento, mas sim de integrar dados, vigilância e tecnologia para embasar ações preventivas.

Em uma série de reportagens, o Jornal Valor Econômico na sua última edição, explorou como alguns municípios têm obtido sucesso no combate à criminalidade. 

A chave, segundo especialistas, reside na utilização inteligente da ciência e dos dados. 

Com análises precisas, é possível identificar os pontos mais perigosos das cidades e direcionar recursos para combatê-los.

Um exemplo notável é o caso de Niterói, no Rio de Janeiro, onde o prefeito Rodrigo Neves implementou um programa inovador em 2018. 

Com o reforço do policiamento e a integração das forças de segurança pública, foi criado o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP). O destaque fica por conta do cerco eletrônico: portões e câmeras eletrônicas foram instalados em todas as entradas da cidade, identificando imediatamente todos os veículos que entram ou saem.

O resultado? Uma queda significativa nos índices de criminalidade. O roubo de carros, por exemplo, praticamente desapareceu, pois os criminosos sabem que serão identificados assim que cruzarem os portões da cidade. Essa abordagem não apenas aumenta a segurança, mas também desestimula a prática do crime.

Em Imperatriz necessitamos além da tecnologia, um necessário pensamento integrado, que inclua a atuação nas comunidades mais carentes, investimentos em infraestrutura e educação, além de atividades de lazer para os jovens. 

Porque o fato é que há muita coisa que se pode fazer. E não é só responsabilidade dos Estados, mas também do governo federal – e, no final das contas, dos municípios também.

Proteger a população mais vulnerável é fundamental para reduzir a criminalidade como um todo.

Portanto, enquanto a violência continua sendo uma questão urgente, esses casos de sucesso nos mostram que há esperança. 

Com o uso inteligente da tecnologia e uma abordagem criativa e integrada, é possível transformar nossa Imperatriz e torná-la ainda mais segura para todos os seus habitantes.

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