O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado do Maranhão (SINPROESEMMA) expressou surpresa e descontentamento com o anúncio unilateral do governo estadual de um reajuste de 3,62% para os profissionais da educação. O presidente do sindicato, professor Raimundo Oliveira, destaca que o governo não consultou a entidade, ignorando as tratativas da Campanha Salarial 2024.
O SINPROESEMMA, que já elaborou uma Pauta de Reivindicações para 2024, ressalta a falta de diálogo do governo ao anunciar o reajuste antes das negociações. O presidente do Sindicato Raimundo Oliveira critica a omissão de questões pendentes de 2023, como Progressões e Titulações negadas pelo governo.
Oliveira esclarece que o reajuste anunciado não garante o cumprimento do Piso Nacional para 2024, uma vez que o valor fica abaixo do previsto. Ele aponta um equívoco no cálculo, onde o governo considera a soma do vencimento e do GAM, em vez de aplicar o Piso ao vencimento, conforme a Lei.
O Sindicato destaca uma discrepância na Tabela Salarial, alegando que o reajuste não incide corretamente sobre o vencimento, prejudicando os educadores. O presidente espera que o governo dialoge sobre a Pauta para evitar prejuízos à categoria, incluindo questões como Progressões e Titulações.
O SINPROESEMMA considera inaceitável a falta de diálogo e destaca que a Pauta vai além do aspecto salarial, incluindo temas como valorização dos educadores, formação e condições de trabalho. Alerta que, caso não haja um diálogo sério, serão tomadas medidas tomadas para garantir os direitos da categoria, inclusive a possibilidade de não iniciar o ano letivo.
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